Aos sete anos pilotava velocípede, mas a rodinha quebrou e ele foi ultrapassado por sua irmãzinha mais nova, que engatinhou até o banheiro e afogou o Falcon na privada. Aos doze, ganhou uma bicicleta, mas derrapou na porta da cozinha e chegou em último lugar para o almoço. Com dezoito anos, comprou um Fiat 147 e nunca mais aprendeu a dirigir outro carro. Mas agora, em pleno fim do milênio, eis que ele ressurge em uma versão turbinadíssima!

 

HT - Por que você tem cara de bobo? a de bobo?

HB - Eu não tenho cara de bobo! Tenho a cara, o jeito de falar e o jeito de andar também. Tenho sorriso de bobo, boné de bobo e contrato de bobo.

HT - Ops! Contrato de bobo? Essa bobeira é novidade!

HB - Claro, eu sou um bobo que tá sempre se atualizando

HT - Então, qual a sua bobeira predileta?

HB (abre um sorriso bobo) - É dizer que vou chegar na frente do Chuchumacker!

HT - E vai mesmo?

HB - Outro dia, lá no box da Ferrada, bem que eu tentei. Fui estacionando assim de ré na frente dele, mas quando o caminhãozinho do Chuchu tava quase fazendo o pitt stop, a mangueira murchou.

HT - Quer dizer que além de bobo, você também...

HB - Vai dizer que não conhece o meu outro lado, o de trás, que fora das pistas é conhecido como Hubinho Furacão?

HT - Por que Furacão?

HB - Porque, quando estou matando cachorro a grito, eu pego o totó e crau...

HT - Mas este tesão todo não funcionou em Interlagos. Por que parou?

HB - Porque tava ventando muito e eu fiquei com medo de desarrumar meus cabelos e desfazer o meu sorriso bobo

Continua...